segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

a peregrinação... (parte 1)

Leitores,

devo elucidá-los em relação à maneira que os futuros posts funcionarão.
Devido a imensa quantidade de aventuras etílicas vividas pelos filósofos peregrinos, os posts destinados ao fim do ano serão divididos em partes e em pontos de vista.

Pois bem. Minha jornada começou com uma visita à terra natal de Arturius Mineirus. Araguarius, terra conhecida pela beleza das ninfas nativas. Eu, como um grande cético, achei que esta fama era somente uma lenda. Algo que os nativos tratavam de contar para os outros no intuito de exaltar sua terra (a qual é conhecida, entre os anciãos, por Böstadiaraguarius), cuja localização é dentro do Triângulo Riseiro.

Na manhã do dia 21 de Dezembro, eu, Arturius e seu primo, rumamos para Araguarius para passar o natal. Fomos em uma carruagem com cavalos gauleses. Depois de algumas horas de viagem, chegamos ao nosso destino. Com um aroma agradabilíssimo logo na entrada, a cidade nos deu as boas vindas. Neste momento entendi o significado do seu outro nome (Böstadiaraguarius).

À primeira vista, Araguarius não passava de uma cidade pacata, com praças públicas onde trovadores, ninfas nativas e forasteiros passavam a maior parte do tempo devido à FALTA DOQUIFA. Porém, não devemos julgar um livro pela capa. Eu e Arturius adentramos em uma taverna para BATER AQUELE RANGO SINISTRO. Nesta taverna, já tive uma revelação digna de seres DIVINOS: Araguarius era realmente uma cidade abençoada no que se tratava de ninfas nativas. Comecei a prestar atenção nas beldades que transitavam pela taverna e fora dela. Uma perplexidade chocante (um pleonasmo totalmente válido, neste caso) tomou conta da minha pessoa. Araguarius era realmente SINISTRA. ALTAS GATAS CABULOSAS perambulavam pela cidade em pleno luz do dia. Depois do choque, anotei em meu diário de viagem: "visitar Araguarius mais vezes".

Pois bem, fomos para a casa da família de Arturius, onde a comida era farta e apímentada. Depois de guardar nossos pertences, Arturius e eu fomos perambular pela cidade para apreciar a vista (das ninfas, logicamente).

Depois de conhecer a cidade, já à noite, saímos para tavernas MUITO BEM freqüentadas (pelas ninfas, logicamente!).

Visitamos o Salinas e o República, duas tavernas onde até o mais FILHA DA PUTA dos seres iria CURTIR. Meu coração se apertava pelas ninfas morenas, ruivas, loiras e japonesas desta cidade. Anotei em meu diário de viagem "Araguarius é O CANAL".

No outro dia conheci o BOSQUE. O bosque é um local onde BOMBAS BEM CASEIRAS de "diabo ralado" (Limão, 2007, in: etilicamente falando) são devidamente estouradas pela GALERINHA MAROTA. Lá existem animais silvestres e animais ESCROTOS que, ao se sentirem ameaçados, perseguem e tentam agredir crianças indefesas. Ao visitá-lo (o BOSQUE) me senti no meio da selva. Uma aura de SINISTREZA tomava conta do lugar.

A família de Arturius é seguidora do modo de vida etílico. Ao visitá-los, logo me senti em casa. Com uma canção rancheira ao fundo, o local era apropriadíssimo para honrar os deuses e os antepassados etílicos (Ô vida de cão!).

Depois de muitas visitas às tavernas, casas da família de Arturius e praças, fomos à festa mais SINISTRA do final do ano: Noelfilia. Meus amigos, queridos leitores, esta festa foi o cúmulo. Este que vos fala ficou extasiado; em alpha. A quantidade de belas ninfas era absurdamente inacreditável. Nada visto antes por estes olhos. A indignação TAVA SINISTRA. Pensei comigo mesmo "É HOJE, MANÉ!". Porém, cometi um dos pecados etílicos: misturei fermentados com destilados. E ainda fui enganado: enquanto pensava que tomava uma autêntica vodka russa, estava na verdade tomando ZULU EVOLUTION 96°.

Algo dentro de mim queria sair.

Eu estava clinicamente PSICO. Mas não de um jeito bom. Meu semblante estava SINISTRAMENTE abalado. Achei que era o fim das aventuras etílicas em Araguarius.

Amigos, devo admitir: MENINEI. Ingeri água para FICAR DE BOA.
Quando finalmente FIQUEI DE BOA estomacalmente falando, a festa já se encontrava DE FINAL.

Resultado: a passagem em Araguarius se encerrou com um um quase PT e um autêntico ZERO a ZERO.

Mas, como diria o grande filósofo contemporâneo, o Rappá: valeu a pena (ê, ê).

[...]

(continua)