sexta-feira, 11 de maio de 2007

como dizia napoleão bonamalte: dividir e freqüentar...

(...) Mais ao sul, encontramos o subterfúgio dos excluídos de todas as tavernas da cidade. Lá encontramos vários anciãos de todos os tipos e credos. Ao adentrar-se nesta taverna, que leva o nome do grande CAÔZEIRO do DESERTO (vulgarmente chamado de Moisés), percebe-se a existência de uma aura. Uma aura que te induz a não ficar por muito tempo. Talvez pela energia dos anciãos que ali estão, ou talvez pelo fato de que os petiscos ali servidos (as especiarias árabes, por exemplo), são maiores que os copos destinados a carregar o líquido sagrado. Reza a lenda que nenhum filósofo conseguiu fechar a taverna do CAÔZEIRO do DESERTO. Sempre eram impelidos a se recolher para uma súbita e densa meditação em seus lares.

Mais ao sul ainda, encontramos outra taverna árabe. Esta, não nos agrada de forma alguma. Os freqüentadores assíduos desta taverna (que leva o peculiar nome de BAY ROOT, que significa Raíz da Baía, ou MANDIOCA, ou GUEROBA) são pessoas do mundo obscuro, dos devaneios. Esta taverna está localizada no condado de C'ent Nove Soul, onde são realizadas reuniões de membros de uma religião peculiar chamada Travecquism, cujos participantes utilizam vestimentas femininas para agradar os deuses. Por serem pagãos, os Travecquistas são constantemente perseguidos pela Santa Inquisição dos CABRA-MACHO. Além dos Travecquistas que ali existem, também encontramos pobres alquimistas, druidas e sacerdotes desvirtuados que mexem com uma poderosa erva capaz de causar um transe digno somente de MALUCÕES DA ESPLANADA (um condado onde, desde os primórdios, foi povoado por um clã gaulês chamado 'LE-GAULIZE').

Estes não são todos. São apenas a ponta do iceberg. Futuros recintos ainda serão caracterizados e destrinchados aqui, no etilicamente falando. Nós, os filósofos boêmios peregrinos, estamos no começo de uma longa jornada de mapeamento desses altares que compõem nossa cidade. Esperamos que, nossas crônicas do mundo boêmio ajude-o, caro leitor, a descobrir os prazeres da degustação do mais belo e saboroso dos líquidos. (...)

2 comentários:

Manuela López disse...

HAHAHAHAH

CADA DIA MELHOR!!!!


Adorei a descrição do Beirute!!!


hahahahahahahahahahha
aiai
vcs me matam... :P

Manuela López disse...

venho por meio deste singelo comentário fazer uma reclamação...

no último culto, dois dos três participantes deste blog não honraram com seus nomes e DORMIRAM no estabelecimento no qual os cultos da seita são regularmente exercidos, sendo que ainda existia vestígios do santo líquido na geladeira.


Senti-me profundamente humilhada diante de tal fato. Espero que na próxima atividade de nossa religião, vocês venham a zelar pelo nome que construiram até aqui.


Pela atenção, sou grata.
Beijos na boca.
Sacerdotisa Espanhola.