sábado, 2 de junho de 2007

sexta, a melhor feira de todas.

(...)

Sexta-feira, uma noite de verão. Eu, Heródites e Heráclides estávamos nos aposentos de Heródites, em meio a uma discussão acerca dos valores dos homens, do sentido da vida quando de repente, eis que a lua emana das nuvens mais negras daquela noite de céu sem estrelas. Era um sinal legítimo diretamente dos deuses, dizendo que precisávamos honrar os hábitos boêmios banhando nossas gargantas com o líquido sagrado.

- Heráclides:
Irmãos, hoje não é um dia como qualquer outro! O calor está deixando nossas capacidades de pensar e criar debilitadas. É preciso realizar o culto.

- Hipócrates:
O que acham de rumar para a taverna do CAÔZEIRO DO DESERTO?

- Heródites:
E aguentar a áurea anciã do recinto? Anemmmmmmmm!

- Heráclides:
2 a 1, irmão Hipócrates. Devo acrescentar que você se fudeu. Nós vamos realizar o culto na taverna árabe.

- Heródites:
É nóis.

Estávamos nos preparando para rumar à taverna árabe, quando recebemos uma mensagem dizendo que uma amiga sacerdotisa estava a caminho e que ia trazer uma comparsa para regozijar daquele culto banhado com o mais divino dos líquidos. Passaram-se alguns bons 30 minutos, as sacerdotisas chegam ao casebre de Heródites.

Após uma TROCADA DE IDÈIA superficial, rumamos, então, para a taverna árabe, como de costume. O grande problema desta taverna é que, nesta sexta-feira, o culto dos pagãos-goianos (leia-se Bruno e Marrone na Granja) não estava acontecendo. Logicamente, estava BOMBANDO FORTE. Chegando lá, esperamos mais ou menos de 30 a 40 minutos em pé. Já podíamos imaginar o gosto do líquido sagrado adentrando-se em nossas gargantas sedentas. Após esses quase 40 minutos de tortura mental e física, nós, meros filósofos e assíduos freqüentadores desta taverna, milagrosamente encontramos uma mesa. Parecia perfeita: uma mesa com quatro cadeiras, no meio de várias ninfas do oriente-médio, que exalavam essências de TABACO e NICOTINA. Ao nosso lado haviam guerreiros que cortejavam belas ninfas, executando o ritual da chamada 'Bebida Dourada de Pobre' (vulgo: Seleta). O ritual consistia em: o guerreiro que mais aguentar desta infame bebida, era O CARA, ou simplesmente O SINISTRO. Existe também a 'Bebida Dourada de Rico' que leva o nome de um bravo guerreiro espanhol que morreu empunhando sua espada enquanto seus companheiros fugiam com medo de seus inimigos. Este guerreiro era ninguém menos que Jose Cuervo, o SINISTRO.

(...)

Em um futuro próximo, a lenda de Jose Cuervo será discutida e exposta de acordo com o ponto de vista dos estudiosos de Aguardentium (uma universidade etílica de origem grega).

Nenhum comentário: