domingo, 21 de outubro de 2007

sábbătum psicum...

Era uma noite de sábado. Estava insuportavelmente quente. Nossas gargantas CLAMAVAM pelo líquido dos líquidos. Eu, Hipócrates, estava em meu casebre quando fui contactado por um pombo-correio às pressas. O pombo-correio carregava uma nota dos meus companheiros, Heráclides e Heródites. Nesta nota estava escrito "ESTAMOS TOMANDO UMAS. VEM PRA TAVERNA ÁRABE, CARAI". Para lá rumei.

Chegando no recinto, Heráclides e Heródites já estavam levemente alterados pela euforia de prestigiar uma noite quente regada ao líquido sagrado. O ambiente estava propício para uma ZUERA. Ao me sentar na mesa, já recebi o banho maltado pelo meu querido amigo Heráclides. Ali presente, também estava uma velha amiga merovíngia que era conhecida por uma bonita combinação de coloração capilar do MAGENTA (60) com AMARELO (100); seu nome é Helloise (com "e" mudo). Uma pena, mas, nossa amiga foi embora cedíssimo. Também recebemos uma visita relámpago de João Paulo di Rocha, que contribuiu para o acréscimo da conta de garrafas de líquido sagrado.

Realizamos uma tradição característica do sudeste chamada "
GARGANTUS PVC". Esta, consiste em: se alguém da mesa fizer a pergunta "Digulim ou digulão?", todos são obrigados a encher seus cálices e imediatamente virá-los goela abaixo, a fim de ficar MASSA (estado, o qual, todos atingiram com facilidade).

Depois de vários barris do líquido dourado, decidimos passar na Bladder para ver como estava o clima. No caminho para a Bladder, fizemos serenatas: cantamos felizes e contentes debaixo das sacadas que apareciam pela frente. Mineirus estava lá, entornando vários cálices, como de praxe. Ele nos disse que ia visitar a TOCHA QUE NUNCA APAGA (esplanada, véi) e então nos despedimos.

Fomos, com a minha carruagem, em uma casa de ninfas chamada Sabostash, onde algumas amigas estavam com Sir Lucius II (que aparentemente está largando a criação de CATILANGAS). No caminho para a casa de ninfas, aproveitando nosso estado etílico, cantamos mais ainda, até nos exaurirmos fisicamente.

Ao chegar lá, ficamos conversando do lado de fora com nossos companheiros, até que um membro da tribo Kabasso abordou uma de nossas amigas que, para despistá-lo, agarrou firme em Heráclides. O Kabasso quis tirar satisfação, mas ficou sem graça do tanto que era cabaço.

Após o término do stress, fomos para longe da entrada da Sabostash, onde estavam paradas nossas carruagens. A carruagem de Sir Lucius II encontrava-se arriada, o que nos rendeu um esforço absurdo, pois tivemos que a empurrar. Sugerimos a ele fazer uma CHUPETINHA, mas Sir Lucius II não tinha O CABO, sua carruagem era EUNUCA.

Conversamos até UMAS HORA, o que foi importante para poder conseguir voltar para os nossos humildes casebres, pois NEGUIM TAVA clinicamente PSICO (do latim PSICUM) (1).

Após isso, deixei Heráclides e Heródites em seus respectivos casebres e rumei para o meu lar. Chegando em meu quarto, estava sóbrio. Olhei para um lado, olhei para o outro e falei "É HOOOOJI KI EU MI ACAAAAAAAAAABOOOOO". Abri mais uma, entornei e depois dormi como um bebê.

É nóis, véi.

(1) estado o qual só é atingido após uma bebedeira SINISTRA.

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