segunda-feira, 10 de março de 2008

a peregrinação... (parte 2)

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Eu e Arturius iriamos encontrar Heródites na cidade que seus pais nasceram (Cruzilium). Esta cidade é conhecida por sua culinária exótica. Sanduíches que chegavam a matar a fome de gigantes. Mas nós achávamos que tudo era lenda. Mas para chegar em Cruzilium, mal sabíamos nós, que enfrentaríamos uma longa e árdua viagem de 10 (DEZ) horas.

Pois bem, de Araguarium pegamos uma caravana até Old Bay Wraba (outra cidade do Triângulo Riseiro). Esta parte da viagem foi marcada pela infelicidade que Arturius teve em perder seu monóculo enquanto lavava seu rosto após chegarmos em Old Bay Wraba. Após isso, Arturius parecia com Lampião, O sinistro do cangaço (0_o).

Com o mau humor instalado em nossas pessoas, esperamos um razoável tempo de 2 (DUAS) horas até que a próxima parte da viagem tivesse início. De Old Bay Wraba, pegamos outra caravana extremamente saculejante e SINISTRA até La Vras, mais ao centro do estado Riseiro. Na caravana, conheceríamos Sara, uma ninfa de São João Del Riso. Deliciosa, por sinal. E muito DAHORA, também. TROCAMOS IDÉIA o percurso todo. Porém, em alguns momentos, sentíamos uma nuvem pútrida de um cheiro ESCROTÃO que emanava de um dos empregados da caravana. E, para o azar e desespero de Sara, este sentaria ao lado dela. Em La Vras, percebi que algo estava errado. Meu ESTAMBO (modo arcaico de se referir ao estômago) estava praticamente um brejo sinistro. Talvez pelo fator saculejante da caravana que havíamos pego, ou então pelo fato de que estávamos extremamente cansados, ou então pelos dois mesmo. O saco tava cheio, já.

O fato é que, eu estava totalmente tonto e passível de GORFO. Adrentamos na retrôviária La Vrense e o ambiente já nos pareceu RISÍVEL. Enquanto eu procurava um estabelecimento onde são vendidas ERVAS DO BEM (para curar meu enjôo), um MALUCÃO de RODOVIÁRIA nos abordou. O peregrino disse ser de San Pablo e que CURTIA um DIABO RALADO. Trovou vários contos como um MALUCÃO de RODOVIÁRIA deveria fazer. Eu e Arturius apenas escutamos e rimos.

Às quatro horas da manhã, nossa caravana ainda não tinha chegado e meu estambo continuava SINISTRO. Duas horas depois, finalmente, nossa caravana havia chegado. Sem comer, sem banho, sem líquidos etílicos, seguimos viagem até 3 Figadões. Este trecho da viagem foi o mais SINISTRO: enjôo, dor de cabeça, incômodos físicos e psicológicos e NENHUM Plasil e NENHUM Dramin.

Depois de inúmeras e incontáveis horas, chegamos à 3 Figadões. Ao sair da caravana, percebi que o iminente viraria um fato consumado: um leve gorfo estava por vir. Sentei-me em uma das cadeiras da retrôviária e.. Bem, GORFEI D+. E, por ironia do destino, na retrôviária de 3 Figadões, consegui encontrar o elixir da vida: DRAMINS. Logo depois da situação mais incômoda, traumatizante e CABULOSA que poderia ter passado nesta viagem, encontrei a cura. Comprei água e DRAMINS para poder voltar a ser gente. Decidimos então que, iríamos direto para Cruzilium, sem passar pelas inúmeras cidadezinhas malditas que o Sul de Rinas possui. O problema é que, daríamos a volta por uma estrada castigada pelo tempo. Mais buracos, mais pânico. Mas eram só duas horas a mais neste inferno que durava já cerca de oito horas. Como dizem "o que é um peido pra quem já está cagado?" ou então "tá no inferno, abraça o capeta!". Abraçamos o capeta. Compramos as passagens e rumamos para Cruzilium. Mas desta vez, fui esperto e logo tratei de tomar um Dramin para FICAR DE BOA e não sofrer o mesmo destino gorfante neste trecho.

No meio do caminho, Arturius estava na FISSA pra dar AQUELA MIJADA. E, antes que ele regasse a paisagem, em movimento, chegamos a uma pequena cidade BOSTA chamada Sohbrodinho. A cidade era composta por: praça, igreja, mercadinho, uma única rua e seres SINISTROS. Lá, Arturius pode satisfazer sua vontade bexigal.

Mais uma hora de viagem, chegamos finalmente a Cruzilium. Contabilizando 10 (DEZ... eu disse DEZ, caraio) horas de viagem até o destino.

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