domingo, 29 de junho de 2008

a peregrinação... (parte 3)

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Chegando em Cruzilium nos deparamos com um clima ÁRIDO e até mesmo QUENTE PRA CARALHO. Isto contribuiu, de fato, para aumentar o mau humor dentre os viajantes das terras planálticas. Encontramos com Heródites e rumamos para o casebre de seus familiares. Cruzilium é uma cidade singular, como qualquer cidade de interior de Rinas Gerais; ladeiras, subidas, descidas, desníveis escrotos e cabulosos e mais um pouco de ladeiras faziam parte deste local. Chegando ao tão desejado casebre da família de Heródites, batemos aquele RANGÃO SINISTRO e CHAPAMOS OS COCOS (no sentido de dormir - estávamos sinistramente cansados).

Após o chapamento de cocos, levamos Arturius para um breve reconhecimento de terreno. Visitamos o clube de desportes de Cruzilium, onde ninfas locais banhavam-se à luz do dia praticamente seminuas e onde os nativos jogavam um TRUQUINHO sinistro. Arturius logo socializou-se com a GALERINHA e tratou de JOGAR uma PELADOSA com a rapeize, véi. Eu, como um completo SEDENTARIUM (termo que define o ser que NÃO FAZ PUERRA NENHUMA), fiquei só na fitação, de BUENAS.

Saímos do clube de desportes e fomos direto ao que interessava no momento: um RANGO CABULOSO (ou até mesmo um RANGO SINISTRO), pois estávamos devidamente BROCADOS. Passamos em uma tenda onde diziam vender os sanduíches mais CABULOSOS da quebrada. Descrentes, adentramos no recinto com a fome estampada em nossos semblantes. Fitamos o menu e logo escolhemos: "Por favor, ó donzela rangueira, me vê um X-Cruzilium". Ainda descrentes em relação ao mito dos RANGOS SINISTROS, esperamos o preparo da iguaria sul-riseira. Não esperamos muito até que fomos surpreendidos (pela velocidade e pela perfeição que o RANGO havia sido preparado): era, de fato, o sanduíche mais DO MAL que havíamos conhecido até então. E o melhor de tudo, era deveras barato, véi. Era um banquete compactado em apenas um sanduíche. Tudo o que se podia imaginar, estava lá, entre os pães.

Era quase impossível dar uma mordida no esquema. Era praticamente uma 8a maravilha do mundo antigo. O mito, finalmente, havia sido provado como verdadeiro: a parada era nervosa D+, fi.

Ao cair da noite, vimos que a noite Cruziliense era algo digno de ser lembrado por nossas mentes alcoólicas. Antes de ir à praça central de Cruzilium, fomos até a casa de um amigo de Heródites para prestigiar um culto regado a cana-de-açúcar destilada. A "mardita" (como era chamada), era degustada depois de uma reza e uma frase que, antigamente, fora entoada em coro "INGERIS CACHACIUM DENTRIS" (do Latim, ao pé da letra "TOMA CACHAÇA CARAI"). Olhamos um para o outro (eu e Arthurius) e pensamos "Psicus Lemma Est" (Neguim tá psico, véi). Esta galera sustentava um vício e um costume da época GALEROZÓICA, que consistia na virada do líquido incolor de Cana e depois, a virada do líquido sagrado. Para nós, isto era um pecado SINISTRO: misturar fermentados com destilados era COIDELOCO.

Fomos até a praça central e fizemos a melhor descoberta desta parte da viagem: a praça central era MUITÍSSIMO bem freqüentada. Com ninfas nas sacadas dando POUQUÍSSIMO MOLE, ninfas semi-embriagadas pelas ruas, esta praça nos fascinou muito. Antes de ir embora de lá, pensamos duas vezes.

Depois disso, fomos para uma casa de shows onde a quebração rolava solta D+, véi. Na verdade, a casa de shows parecia um estábulo, ou um galpão onde senhores feudais estocavam suprimentos para um inverno rigoroso. Resumindo: o esquema era SINISTRO. Com ninfas em abundância, nós logo tratamos de ingerir POUCO líquido sagrado. Arthurius deu PALAS no recinto e começou a filosofar sobre a realidade mulheril contemporânea, o que me espantou. Porém, como nós somos BROTHERS, engajei no papo e coloquei meu ponto de vista e passamos a noite debatendo sobre questões filosóficas e comportamentais que envolviam muito mais do que ninfas... abordamos também, por exemplo, FUTIBAS e CEVA.

Ficou muito tarde, estávamos cansados em demásia. Decidimos ir embora. Porém, Heródites estava clinicamente PSICOPATVS. Não queria ir embora NEM SOB PORRADA. Após uma demorada TROCAÇÃO de IDÉIA, o convencemos a RALAR PEITO. No caminho para o casebre de seus familiares, um amigo de Heródites insistiu em nos levar em sua carruagem. Amargamente, aceitamos. Porém, ele mudou o trajeto e fomos parar no pico da Grande Montanha Lombrada Escrota ("The Big Shitty Fucked Up Mountain" - tradução literal). Esta montanha era LONGE e ALTA PRA CARALHO. A galerinha marota também soltava BOMBAS BEM CASEIRAS neste local. O vento frio nos cortava e nos deixava num mau humor digno somente de argentinos ressacados em uma segunda-feira após perder uma PELADINHA para o Brazilis no domingo. Após inúmeras ameaças de descer a Montanha Lombrada à pé ou rolando, neguim decidiu atender às nossas súplicas e, então, vazamos.

Devo acrescentar que este sono foi um dos mais cabulosos que já tive. Dormimos como pedaços DE ROCHA.

Na manhã seguinte, começamos o trajeto até o Condado de Saint Thomas...

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Um comentário:

Anônimo disse...

Hoje pela primeira vez, tive o prazer de ler o blog que enfatiza a vida de três jovens e guerreiros sacerdotes.
O que eu achei?? Cabulosamente sinistro ou sinistramente cabuloso.
Aprendi que os líquidos dos líquidos só trazem risos (do latim RISYS), e que me deixou bastante “balançada” para entrar nessa vida que começa na taverna árabe, carai!
Porém, em uma das leituras, onde falava sobre o Sir Lucius II, que possui uma criação de catilangas, me deixaram um pouco com medo dessa vida! Uma pessoa que cria catilangas, e que sempre tem depois, de ingerir o líquido dos líquidos, choradeiras sinistras, me trouxe certo receios.

Obrigadas senhores por me mostrarem o lado positivo e negativo sobre o liquido dos líquidos.
Mas acho que ainda ficarei em reflexão no Farol de Alexandria antes de tomar qualquer atitude.
Abraços

Luiça Florry